“E”, DE ESTRANHAMENTO
Já está devidamente urinado:
Agora é preciso defender
As fronteiras do terreno
Contra as invasões celestes.
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| Anselm Kiefer, Man under a Pyramid, téc. mista, 1996 (retirada DAQUI). |
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| Anselm Kiefer, Man under a Pyramid, téc. mista, 1996 (retirada DAQUI). |
5 comentários:
Surpreendente, gostaria de saber o efeito que dá comentar a poesia numa mesa com o autor... a primeira versão depois do leitor!
E de extraordinário! Tanto que me empolguei com o abecedário....
O verso urina
Em ácida rima:
Expele estrelas
Beijo, mago*
de esbanjamento, de esboroamento estelar - esta foi a sensação e é o meu quadro preferido do Anselm.
No sentido figurado de quase tudo em teu poema, incomoda-me a vaidade celeste, porque, pra mim, arrebatadora é a beleza da simplicidade que é e "será uma beleza sempre outra que nunca poderá ser datada", como o som do teu "Sempre Inédito".
lamentavelmente, tudo é indefensável.
a letra E está de embasbacar
bj
Incomum e bonito ao mesmo tempo
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