Que pródigo o esquecimento,
Milhares de fardos
Já lançados
Para fora
Do
Cesto
Do
Balão
!
Para onde foi tanto tempo
Nessa ampulheta aberta?
Forma imensa duna
De sacos de areia
Cujo cume quase toca
Este ponto de leveza
Em que me encontro.
Georgia O'Keeffe, Sky Above Clouds II, óleo s/ tela, 1963. |
4 comentários:
Belíssimo poema!
.
o que deixamos para trás
nos atrai?
Abraços,
bons caminhos!
Suspiro e silêncio às vezes. Qualquer palavra macula o poema: maravilhosos, tantos, todos...
Beijos,
fosse o tempo balão subindo...e não chama sumindo
beijo
que bonito, Marco!
há sempre fardos a serem descartados, pelo esquecimento ou pela razão...
às vezes, penso em me lançar a estas dunas, gosto de escorregar na areia... que me importa se o tempo escorre comigo? minha pele será folha imantada aos seus instantes em grãos...
beijo
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