Abro o quarto dos números
Fechado há décadas:
Um lance de olhos
E recolho todos os dados
Evidentes
Numa panorâmica
Apressada;
Fecho-o novamente:
Desânimo de espanar
Tanta poeira acumulada,
Teias...
E aquele bolor de ressentiment(e)?!
Antoni Tàpies, Cabeça, técnica mista s/ madeira, 1995. |
5 comentários:
Há certos cantos de nosso compartimento mais secreto em que
nenhum "espanador" ou mesmo um vento forte consegue retirar aquele
pó, que de tão antigo já se petrificou e alí instalou-se com unhas e dentes:ora acariciam-nos,
ora nos mordem dizendo:eu estou aqui, vivíssimo da silva! :)
P.S: te escreví um e-mail "de madrugada"; o blogger não liberou o
teu comentário e então fiz aquela operação de 'copiar' e 'colar' e publiquei-o ! Coisa louca, essa internet!
um beijo
teias
Ariadne nos observa o tempo todo .
Barbara.
Você falando de quartos embolorados e eu de gavetas fechadas. Parece transmissão de pensamento, como diz o Lalo.
Beijo.
Muito bom!!!
mesmo o analista no seu sagrado laboratório e o matemático na contemplação dos números: nada sabem
beijo
Postar um comentário