No dorso fosco
do mamão,
sol deposto,
casca crepuscular.
Na pele rubra
da maçã polida
uma aura
alva de luar
14 – interior com luminária
A mariposa assombrada
a tremular com alarde
ao redor da lâmpada,
recorda-me uma folha seca
querendo retornar à árvore.
Cézanne, Estudo de uma Maçã, aquarela |
2 comentários:
A mariposa assombrada é a vida que teima em nascer e agarrar-se em algo?
Ótimo poema!
Atenciosamente.
Adriano MB.
Belos versos, meu caro.
Forte abraço!
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