Não será o teu aquário
feito rio embrionário
ou berço de algum mar:
é bolha d’água exilada
e finita,
em cômodo da tua casa
estrita,
[a tua própria ampola
inscrita
na grande redoma de ar
que no vácuo, sem par,
orbita].
Matisse, Mulher e Peixes, ost, 1921 |
5 comentários:
implacável!
(a mulher do quadro parece uma estátua)
beijo, meu mago.
observaçãozinha: mesmo caladinha não perco uma linha sua, viu.
marco,
as rimas fluíram perfeitas!
consigo ver em matisse a mesma fluidez!
um beijo.
As bolhas explodiram há milênios
em mim, em ti, em todos eles. E continuam a multiplicar-se ad infinitum nos vazios de um mundo
tão imenso e tão restrito que é esse
nosso "aquário" que miramos tão insistentemente na tentativa de expandí-lo...!?
um beijo
me lembrou uma pessoa esse poema, singelo. belo.
bjs
Nossa, que doideira provocante! No meu aquário cabe mais que um peixinho dourado. Só não sei direito o quê. Talvez, um castelinho de plástico para enlouquecer o peixe rs rs.
beijos
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