O medo também cede
Ao avanço do outono,
E
Cai folha
Por folha
Da árvore
Da vida.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
TEMPO DE EXPOSIÇÃO (67)
DESPRENDIMENTO
O medo também cede
Ao avanço do outono,
E
Cai folha
Por folha
Da árvore
Da vida.
O medo também cede
Ao avanço do outono,
E
Cai folha
Por folha
Da árvore
Da vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
11 comentários:
Tão verdade. Não sei ainda se me causa medo, ou ousadia em viver.
Deixa que ele vá embora, folha por folha.
Beijo, Marco.
Andei lidando com a morte esses dias. Ler seu poema me fez lembrar que ela existe (ainda).
Abraços.
O outono é talvez a mais interessante das estações, justamente por esse sentido de perda, as folhas que não se contentam em si..
Abraço
de cada folha que se vai
cai memórias do varal.
beijo na alma :)
Muito bonito, Marcantonio.
Abraços.
folhas caem, mas outras virão
a mim, não me custa o momento exacto em que todas as folhas se foram, custa-me mais vê-las cair
abraço
LauraAlberto
Quase sempre o medo cede a cada estação, mas a árvore da vida permanece para que brotem outras folhas; as que caem poderão servir
para adubar o solo...!
Essa imagem é de uma expressão tão
forte, tão revelasdora!!!
beijo
Lindas as imagens, tanto do poema quanto a foto.
E quando cair a última folha não haverá mais medo, não haverá mais nada.
Beijos e Boas Festas!
Recolho-me a minha insignifância- foi o que passou na mente.
Postar um comentário