Por cima
a lua,
claro acrotério
que guarda
o hemisfério
escuro.
No centro
ultramar
puro
em faixa.
Mais baixa
uma área
viva
a exalar
uma sílaba
antiga:
mar mar mar mar mar.
E unindo
os planos
(verniz
aerosol)
o vento
frio
embriagando
meus cabelos
de arcanos.
Tudo
serena evidência
de paisagem
inequívoca
que remete
à minha ausência.
Marcantonio
6 comentários:
mas sua arte tem presença de espírito... e como!
que coisa mais bela, merece outro beijo.
e essa bússulo indicando ausência...lindo roteiro
Belíssima imagem!
As paisagens costumam guardar ausências e as ausências costumam ser tela para uma cara de paisagem. Eu nem sei, que ando tão sem saber...
beijos
Adicionarei seu espaço
às "delícias alheias"
que acompanho e recomendo!
Um abraço,
Doce de Lira
um tudo para representar a ausencia, tenho comigo que somos preenchidos de faltas,
abraço
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