Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

segunda-feira, 11 de abril de 2011

INTERIORES E VIDA SILENCIOSA (II)

3 – vanitas

Um            memento,
momento transposto,
o                        fato:
o  crânio  sem   rosto
na     natureza-morta
de    mil    oitocentos
e  oitenta   e  quatro,
já era o  meu, o  seu,
o      nosso      retrato.

Cézanne, Nature Morte au Crane, ost.

5 comentários:

S. disse...

ser ou não ser com o crânio...
comer ou n comer com o fruto...
e tudo acaba proibido.
beijinhos sarcásticos.

cirandeira disse...

...E no entanto...!?

um beijo

Eleonora Marino Duarte disse...

era... era sim!

nossa natureza morta sempre terá o mesmo retrato:

vida silenciosa!

um beijo, poeta-filósofo.

Tania regina Contreiras disse...

Éramos nós, eu lembro...
Beijos,

Bípede Falante disse...

Esses interiores com uma vida silenciosa fazem-me ouvir um bocado de sons e meio a um bocado de barulhos, barulhos de que gosto e de que não gosto, depende da hora, da boca e do dia.
E esses interiores com uma vida silenciosa fazem-me ter a certeza de que você tem muito talento, como se isso já fosse óbvio, oh, bípede!
beijos :)