a minha chuva fez azul escuro o meu céu de ontem e hoje, deixei os lenços das tristezas pendurados e secando nos varais naquele mesmo quintal onde a lua se anuncia noites dessas, quando os dias são assim...por todos os lados e (in)cômodos.
Embora estes versos pouco digam assim, isoladamente, há que se reconhecer que são filhos legítimos da boa poesia.
Agora...
"céu estorvado de cinza ocreado."
"em simetria com a palavra vaga que desencontro."
"do dilúvio antevisto, o necessário para lustrar o silêncio fosco."
... são o fim da picada. Versos desconhecidos, absoluta e irremediavelmente desconhecidos!
Das duas uma: ou bula ou lixeira neles!
Abraços
PS - Acabei de postar uma bula para o meu post "Poemas com bula, já!". Teve leitores (uns três ou quatro) que entenderam que o meu objetivo era sentar a ripa em você, no Assis, no Cabrita e em todos os demais poetas que escrevem "versos desconhecidos".
PPS - Este Azul não consta no seu perfil. Espero que seja temporário.
Quando chove pouco no dilúvio, minhas nuvens ficam a ver aquários, mas, quando chovem dilúvios nas suas palavras, fico a ver poemas. Adorei, Marcandoido :) beijos
10 comentários:
"o silêncio fosco"
:) (não queri estragar esse silêncio)
beijos!
SAudades daqui, novamente!! O dilúvio previsto foi uma sequencia borrifadinhas!! Demais!!!
Desde as palavras até a imagem das reticências se espalhando como círculos na água ao gotejar das palavras. Delicadeza de artesão ao escrever.
A lua fria em simetria com a palavra vaga....Gosteeeei!!
Beijos,
Seu poema bem (i)lustrou o céu.
Beijo.
a minha chuva
fez azul escuro
o meu céu de ontem
e hoje,
deixei os lenços
das tristezas pendurados
e secando nos varais naquele mesmo quintal onde a lua se anuncia
noites dessas, quando os dias são assim...por todos os lados
e (in)cômodos.
Meu carinho, moço.
Lindo, lindo, lindo, Marcantonio!
Sempre um deleite vir aqui...
Abraço, amigo!
"Noite de outono,"
"Em algum ponto,
a lua se oculta"
"Choveu pouco,"
Embora estes versos pouco digam assim, isoladamente, há que se reconhecer que são filhos legítimos da boa poesia.
Agora...
"céu estorvado
de cinza ocreado."
"em simetria
com a palavra
vaga
que desencontro."
"do dilúvio
antevisto,
o necessário
para lustrar
o silêncio fosco."
... são o fim da picada. Versos desconhecidos, absoluta e irremediavelmente desconhecidos!
Das duas uma: ou bula ou lixeira neles!
Abraços
PS - Acabei de postar uma bula para o meu post "Poemas com bula, já!". Teve leitores (uns três ou quatro) que entenderam que o meu objetivo era sentar a ripa em você, no Assis, no Cabrita e em todos os demais poetas que escrevem "versos desconhecidos".
PPS - Este Azul não consta no seu perfil. Espero que seja temporário.
Você é um poeta intrigante. Produz muito e sempre poemas de boa qualidade. É a água que você toma? Ou o sol daí é diferente?
Quando chove pouco no dilúvio, minhas nuvens ficam a ver aquários, mas, quando chovem dilúvios nas suas palavras, fico a ver poemas.
Adorei, Marcandoido :)
beijos
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