Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

sábado, 2 de outubro de 2010

SEM REMESSAS

Eu não posso decolar.

Eu não posso me descolar
deste chão, deste charco,
deste tabuleiro de xadrez.

Não faço remetimentos de mim
mesmo
porque
não encontro destinatários.

4 comentários:

Lua Nova disse...

Que fazer senão poesia, asas e destino?

Beijokas.

José Carlos Brandão disse...

No tabuleiro de xadrez
(ganhei? perdi?)
além do dia e da noite
o jogo continua.

Abração.

Eleonora Marino Duarte disse...

quase ninguém encontra,

mas o poeta anota endereços.

seus poemas em azul temporário são muito bons!

abraços.

Rejane Martins disse...
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