confesso que por vezes morro para não ter de viver pairo morta viva vou indo distante de toda distância anoiteço em gotas de melancolia pura puramente torta, totalmente louca é que meus delírios são tão reais na folha de papel
Quanto mistério nos olhos do peixe - que vê o mundo de través, que se espanta com o mundo ao lado, sempre ao lado, que morre espantado com a vida. Como nós. Abração.
7 comentários:
atípico, novo por aqui essa morte anunciada
beijo
então:
confesso que por vezes morro
para não ter de viver pairo
morta viva vou indo
distante de toda distância
anoiteço em gotas de melancolia pura
puramente torta, totalmente louca
é que meus delírios são tão reais
na folha de papel
Beijos!!!
Quanto mistério nos olhos do peixe - que vê o mundo de través, que se espanta com o mundo ao lado, sempre ao lado, que morre espantado com a vida. Como nós.
Abração.
corremos tanto, às vezes andamos e ao fim poucas ou quase nenhuma marca fica em nós dos caminhos por onde nos deixamos
Nossa, senti o arpão e o sangue invadindo o pouco oxigênio que havia na minha água!
touché,
abraço
Belíssimo.
Ninguém conhece as distâncias que percorremos nós, peixes grandes e pequenos, e o tipo de perigo ou infortúnio que enfrentamos.
Há que se respeitar qualquer brilho
e até mesmo a ausência dele
nos olhos.
Beijo!
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