Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

QUEDAS

Sempre abro precipícios reais:
mesmo concentrado no caminho
faço algo resvalar por um deles.

Sobretudo as palavras que julgara
funcionais, guias amestradas,
voluntárias da minha guarda pretoriana,
precipitam-se, sem que eu perceba,
por fendas laterais alastrantes,
ali  por onde também caem as horas,
as horas úteis.

5 comentários:

Cris de Souza disse...

Tenho queda por teus versos...

Beijo elevado, mago!

Anônimo disse...

só posso dizer que adorei esta queda

Beijos
Laura

Betha Mendes disse...

Olá,

o blog de nydia me enveredou por aqui, fiquei curiosa em conhecer tua poesia e gostei bastante... precisão nos versos, imagens bem sugestivas.
precipícios além de poéticos!

abçs

adorei viajar por "Travelling"

Betha

S. disse...

Eu amo o que escreves. Caio, pois, na obviedade do sentir e n ter o que falar. Beijinhos doces.

Luiza Maciel Nogueira disse...

é sempre queda e depois levantas :)

beijo