Sempre abro precipícios reais:
mesmo concentrado no caminho
faço algo resvalar por um deles.
Sobretudo as palavras que julgara
funcionais, guias amestradas,
voluntárias da minha guarda pretoriana,
precipitam-se, sem que eu perceba,
por fendas laterais alastrantes,
ali por onde também caem as horas,
as horas úteis.
5 comentários:
Tenho queda por teus versos...
Beijo elevado, mago!
só posso dizer que adorei esta queda
Beijos
Laura
Olá,
o blog de nydia me enveredou por aqui, fiquei curiosa em conhecer tua poesia e gostei bastante... precisão nos versos, imagens bem sugestivas.
precipícios além de poéticos!
abçs
adorei viajar por "Travelling"
Betha
Eu amo o que escreves. Caio, pois, na obviedade do sentir e n ter o que falar. Beijinhos doces.
é sempre queda e depois levantas :)
beijo
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