Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

domingo, 2 de outubro de 2011

TEMPO DE EXPOSIÇÃO (28)

VERBO DESLIGADO

O que estarás fazendo lá,
Perdido,

No pretérito-mais-que-refeito,
Do modo subjetivo,
Do verbo ser-com-defeito?


Harry Callahan, Cape Cod, 1978.

8 comentários:

Daniel Andrade disse...

todo requinte do Marco... eita poeta da mulesta! =]

Tania regina Contreiras disse...

É isso: te ler é fundamental!
Beijos,

Evandro L. Mezadri disse...

Seu tempo verbal é sensacional.
Grande abraço e sucesso!

Jaci Rocha disse...

O verbo anda sem a (re)flexão necessária? ...
talvez eu o entenda. Ou não. Será que a razão entende?

Belíssimo poema,Marco!

Anônimo disse...

confesso que os tempos verbais dão me a volta, mas a ti, parece que não!
Beijo
LauraAlberto

P.S.:Recomendo-te o novo filme do Woddy Allen, Meia-noite em Paris, acho que vais gostar!
(O Jorge Pimenta também me disse o mesmo e acertou)

Cris de Souza disse...

sou louca por suas liras! trocando os pronomes ou trocando em miúdos?
esse verbo dá o que falar...

" de endoidecer gente sã."

Vais disse...

Delirei, bom demais, genial!:)
e da foto, o vento é um arteiro de sopro cheio ou o que quer que seja de um troço cheio.
muito da hora
abraço

Dalva M. Ferreira disse...

Poeta bom da mulesta: taí!