Eu não sou nada
Do que você imagina,
Nem abaixo
Nem acima
Ou a sua altura,
Muito pelo contrário.
Sou
Inventário
Das lacunas
Num formulário
Sombrio.
A tua imaginação
Piedosa
É que preenche
Meus sacrários
Vazios.
Andreas Feininger, Leica Photographer, 1951 |
10 comentários:
posso assinar esse poema também? rs
diz muito do que eu sinto...
Beijinho com admiração!
Acontece.
Mas é preciso fazer algum juízo, parece.
Beijo, Marco.
Será??????
beijos,
Não há como nada ser... Mas há como fingir ser nada.
Abraços!
Interessantíssimo.
Que bela teoria da recepção! Só mesmo você para descrever poeticamente questionamentos teóricos tão complexos.
Em tempos de exposição, o olhar é quem faz a imagem.
Excelente.
Abraço.
Adorei, Marcantonio. De verdade.
Abraços.
Vejo bem, sim, e acho deliciosa a paisagem móvel e carnívora das tuas palavras!
beijosss
A gente sabe mas a gente não quer acreditar.
beijosss
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