Quero um tanto de empatia
Para com as minhas palavras
Sempre ávidas de folguedos
Na prancha
Entre a infância e a velhice:
Gangorra inacabada
Apoiada sobre o medo.
Diane Arbus, Criança com uma Granada
de Brinquedo no Central Parque, 1962.
Marco, que imagem maravilhosa essa da gangorra... fiquei aqui pensando sobre ela, sobre tudo o que somos entre a infância e a velhice, as nossas urgências, os desatinos...para manter o equilíbrio temos que andar passo para lá, passo para cá, passo para lá, passo para cá, como que retardando o extremo inevitável
minha cabeça já pensou um sem-número de sandices que se eu fosse descrever nunca mais sairia daqui, porque cada qual puxa outra pela perna e assim vamos em espiral de insanidade...rsrs
então: adorei o poema, me instigou, vou seguir pensando mais umas horinhas, depois devo dispersar a mente
é que a palavra nova ou velha desperta um certo medo, ela é a coisa em si, não só um montinhos de letras.como tu bem dizes, é o medinho da gangorra quando decola ou aterrisa.
8 comentários:
Marco,
que imagem maravilhosa essa da gangorra... fiquei aqui pensando sobre ela, sobre tudo o que somos entre a infância e a velhice, as nossas urgências, os desatinos...para manter o equilíbrio temos que andar passo para lá, passo para cá, passo para lá, passo para cá, como que retardando o extremo inevitável
minha cabeça já pensou um sem-número de sandices que se eu fosse descrever nunca mais sairia daqui, porque cada qual puxa outra pela perna e assim vamos em espiral de insanidade...rsrs
então: adorei o poema, me instigou, vou seguir pensando mais umas horinhas, depois devo dispersar a mente
beijo pra ti!
gangorra apoiada no espanto...
Beijinho de fã, poeta artista!
Pensando, Marquinho. Pensando, que você-poeta me põe sempre a pensar...
Beijos,
é que a palavra nova ou velha desperta um certo medo, ela é a coisa em si, não só um montinhos de letras.como tu bem dizes, é o medinho da gangorra quando decola ou aterrisa.
a foto, a gangorra subindo e descendo, a respiração suspensa e um frio na boca do estômago
um abraço
Bela imagem essa do final. O tempo é um material de luxo para o poeta.
Passando aqui para conhecer o teu espaço. As imagens são belas, belíssimas!
Calou fundo. Passado e presente se misturam. Meus sentimentos estão iguais a Andrea.Peguei emprestado, Alavanca.
Beijos com carinho,
Sílvia
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