Eventualmente, para encontrar poesia,
Degreda-te a ti mesmo.
Segue para ilhas desconhecidas
No arquipélago conhecido
De teu pacífico coração.
E não leves a bússola invisível da morte
Cuja agulha tresloucada rodopia
Na palma da tua mão.
Robert Capa (1913-1954), Débarquement - Omaha Beach, 1944. |
8 comentários:
Eventualmente parto para dentro e me afogo nas águas turbulentas da depressão, onde não há poesia possível.
Adoro bússolas... a ideia que elas trazem... =)
Beijo.
Álly
Marcantonio, dói decifrar esse mapa. Mas ele está tão tão certo!
beijoss
Há sempre um rito que antecede a poesia. Tantas vezes invisível, ele sempre está lá. É preciso ir, às vezes, ao seu encontro; às vezes é imprescindível FICAR e enxergar ela aqui...
Beijos,
Marco, eu encontro poesia aqui, da melhor qualidade. Gosto das viagens que descartam bússolas...talvez por não saber ter um norte.
beijo, poeta!
Tens razão, poeta. Se queres a poesia, esquece a bússola, ela tem seu próprio Norte. Forte abraço.
Sem Norte, eu.
Um abraço da
Ana
Eis o mapa do tesouro!?!
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