Mensageira, guia,
Ou espiã disfarçada,
A poesia me envia
Sem trégua
Dúbias coordenadas,
Acaso esteja eu
Às sete léguas
De me encontrar.
Ela quer me confundir?
Ela quer me pôr na rota?
Por ora não importa.
Não ligaria de vê-la cessar
Se eu pudesse me reaver:
Só um perdido tem poesia
A perder.
Sára Saudkova, S.O.S. , 2003. (Daqui) |
6 comentários:
[Essa linha que nos dita
e conduz,
e se desfaz
a linha de água do poema,
em nós]
um imenso abraço, Marcantonio
Leonardo B.
Assim é ela, bússola e labirinto. Abração.
Ah, bendita seja ela (a POESIA) e benditos sejam os seus desencontros, Marquinho! :-)
Beijos,
Água que vai e vem, assim é a poesia.
Beijo, Marco.
Ela corre como sangue nas veias, mas vem não sei de onde.
Excelente aqui.
Abs,
não perco de vista teus versos.
essa exposição está primorosa!
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