E eu, que continuo dialogando com teus poemas, às vezes aquiescendo, às vezes discordando e sem saber como devolver a ele, ao poema, a inquietude? Ah, acho que descubro que não "leio" poemas, "dialogo" com eles, às vezes um embate surdo...uma contestação:"...mas como que os olhos não sentem o sabor, se o tato enxerga...se o paladar escuta o som da polpa e do sumo???" Amei conversar com o poema! :-))
5 comentários:
Magníficos versos, Marcantonio!
Como sempre...
Ilustrados por Cézanne, então, que dizer?
Enorme abraço da
Zélia
"A luz
que envolve
a fruta
não a devora.
Por isso
os olhos
nada sabem
de sabor."
Esses estrofe é bem minha cara nesses últimos tempos.
Quero aquela mulher só para mim =]
Como não dá pra provar tudo, que assim seja...
Belo poema. Muito interessante.
Abraço!
E eu, que continuo dialogando com teus poemas, às vezes aquiescendo, às vezes discordando e sem saber como devolver a ele, ao poema, a inquietude? Ah, acho que descubro que não "leio" poemas, "dialogo" com eles, às vezes um embate surdo...uma contestação:"...mas como que os olhos não sentem o sabor, se o tato enxerga...se o paladar escuta o som da polpa e do sumo???" Amei conversar com o poema! :-))
Mas a memória auxilia no sabor, não acha? rs
bacio
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