Manhã ensolarada.
Restos de fogueira junina
Subsistem rente à calçada
Como se fumegassem –
Atávica fragrância –
Desde uma noite feliz
Da minha infância.
Nossa, lembrei das fogueiras de minha infância...Eu ainda olho para os fogos de hoje e os reconheço. A mesma chama permanece. Incrível como se renova, e já não há lenha que o alimente. Poema-saudade esse! Beijos,
Essa mesma sensação me vem ao ver o Volpi. Uma memória visual, impregnada de cheiros, de sabores, sinestésica, escondida entre outras, de festas, de brincantes, de infância...
11 comentários:
É tão curta a vida comparada com a eternidade da infância.
Um beijo
Nossa, lembrei das fogueiras de minha infância...Eu ainda olho para os fogos de hoje e os reconheço. A mesma chama permanece. Incrível como se renova, e já não há lenha que o alimente.
Poema-saudade esse!
Beijos,
Nunca mais vi fogueiras na rua onde moro. Só hoje percebi. Um abraço.
Essas bandeirinhas me lembraram nosso querido Bandeira... um poema-homenagem?
Abraço.
A fogueira permanece ardente cá dentro de nós e como...!
beijos
Em tempo: tô aguardando "aquele presente", seria ótimo se me enviasses até o dia 05/07, pode ser?
"Profundamente" do Bandeira me vem à cabeça. Abraços!
E que atávicas lembranças te transportem sempre para o terreno da poesia, para que colhas pérolas singelas e encantadoras como esta.
Vim te deixar meus parabéns, poeta
beijo.
ô sanfoneiro, esse poema mexeu com a minha memória emotiva. quero aproveitar até a última chama...
ah, um baião de dois!
Essa mesma sensação me vem ao ver o Volpi. Uma memória visual, impregnada de cheiros, de sabores, sinestésica, escondida entre outras, de festas, de brincantes, de infância...
Ave, Poesia!
Ave, Poeta!
Abç fraterno.
Que imagem bonita! Eu - que adoro São João, mas nem me importo mais com fogueiras - fiquei com saudades do encantamento que tinha na infância. Abraço.
Nada mais 'atávico' e poético do que reminiscências da infância.
Uma bela combinação, inspirada.
abraços,
El
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