Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

terça-feira, 26 de julho de 2011

PROVAS DO ARTISTA (35)

ÁUDIO

Do sobressalto ao riso
Oscila o meu humor:
No íntimo amplificador,
Com minha voz em off
Em tom de Boris Karloff,
Estou me narrando
Um filme B de terror.

Goya, gravura da série  Los Disparates, água-forte, 1819-1823

8 comentários:

Menina no Sotão disse...

Curiosa essa imagem inserida junto as palavras ou seriam as palavras inseridas junto a imagem? Enfim, é estranho, mas a gente tem essa mania de dar mais importância ao horror que as coisas boas da vida. Tudo se simplifica aos nosso pesadelos e ao fato de que em algum momento tudo pode se tornar realidade. Pra mim, o horror já é realidade quando nos dedicamos a isso.

bacio

Graça Carpes disse...

Goya...Em palavras.

Ribeiro Pedreira disse...

ouve-se a voz que recita a imagem do verso. humor é mera coincidência.

lula eurico disse...

Fiz essa experiência com áudio e meu sentimento é semelhante. rsrsrs

Abraço fraterno, Poeta.

Bípede Falante disse...

Bah, eu também me imprimo em uma película trash e faço da minha narrativa pessoal um bom amontoado de poluição.
beijoss

dade amorim disse...

Goya em linguagem de agora. Ele teria gostado. Também gostei, muito.
Beijo, Marco.

Daniel Andrade disse...

o homem que carrega o baú secreto da poesia

Cris de Souza disse...

confesso que ri... haja cartaz!