É enganosa embalagem?
Abre-se uma caixa colorida
E vê-se dentro dela outra
De cor menos viva;
Destampa-se esta: contém
Outra, que outra contém!
E aquela, outra ainda menor
E assim indefinidamente,
Com escaninhos mais ínfimos
De escuros íntimos
Vazios de presente.
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| Joseph Cornell, Caixa |
7 comentários:
Uma caixa de surpresas.
Melhor duvidar do seu conteúdo e abri-la com cuidado.
Algumas devem ser abertas como um pacote suspeito.
bj
a diversidade é grande desses belos retratos
beijos
O que sob os rostos (tantos) senão o vazio? E o que é o vazio?
Beijos,
E dentro de um são vários véus que se abrem no avesso do poema.
Abraços
Depois de rasgados todos os papéis espera-se que exista algo além da embalagem. bjs.
Daí a relevância da máscara que usamos. Quando caem, mesmo que nos apressemos em recolocá-la, mostra a crueza da verdade. Saudades de visitar aqui!
só tu pra criar uma imagem fantástica dessas...
mente brilhante!
(diria que esse rosto é um presente de grego)
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