As maçãs do seu rosto
Perdem o viço dia a dia.
A polpa se retrai,
Se desidrata.
A casca já não tem mais
Aquele suave rubor
E a rápida adaptação
De tecido elástico.
Já não provocam tentação
As maçãs do seu rosto,
E se conformam dia a dia
Em ser simplesmente
Ossos zigomáticos.
4 comentários:
é uma pêra
que fomenta a amarelidão
da face pálida
em contrapartida
quando envergonhas
são duas amoras
na bochecha
dois rubis
no olhar
inspirado em teus retratos, fiz um mix aqui - hum me deu vontade de umas frutas - rsrs
beijos
sei n... sempre imaginei como o fruto proibido algo com muito mais sumo.*
*Este comentário é um oferecimento das bobagens nada a ver de S.
Xero!!!
Os rostos se contraem e distraem em momentos que só o coração pode pulsar em cores...
Beijos
que poeminha forte meu caro hehhehee
logo eu que estou envelhecendo ao contrário ler um desses....
no mais esse poema só diz a verdade que ninguém quer ouvir: vamos todos envelhecer.
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