Entendi.
Trata-se de acariciar
as trevas de si mesmo.
Ama no espelho hostil
sua nobre cegueira
como se Modigliani
lhe houvesse roubado
as pupilas e as íris.
Marcantonio, estou a ter um ataque de risos, acho que de nervoso porque eu não sabia, ou sabia, o quanto é bom acariciar as trevas de mim mesma, que acabo de me ver no seu retrato, nesse retrato dos infernos, mais risos, que estou para lá de Dante e não de Bangladesh :) beijossssssssssss
Um maneira diferente de fazer um poema, um diálogo consigo próprio, e conosco que o lemos. E se fala de sombras, de nossa cegueira diante de nossos redemoinhos internos, então, dê-me a mão, somos poetas, e tudo é assombro, assombra. Gosto muito de teu poesia, Marcantonio, é afinada, elegante, rica, de primeira linha. E fico muito feliz com comentários vindos de você em meu blog. Grande abraço.
Vou observando a sequencia de imagens, esses retratos...Há, sim, alguns momentos em que digo (acho que dizemos todos): ué, sou eu! Isso é o máximo! Beijos,
16 comentários:
Perfeito, caro Marco. Perfeito.
Um abraço.
Marcantonio, estou a ter um ataque de risos, acho que de nervoso porque eu não sabia, ou sabia, o quanto é bom acariciar as trevas de mim mesma, que acabo de me ver no seu retrato, nesse retrato dos infernos, mais risos, que estou para lá de Dante e não de Bangladesh :)
beijossssssssssss
Tava vendo o seu quem sou eu. Eu gosto do seu quem sou eu, seu curioso desambientado :)
[instruções para o quarto crescente da alma, mão escrevivente na solidão da cor]
um imenso abraço, Marcantonio
Leonardo B.
Um maneira diferente de fazer um poema, um diálogo consigo próprio, e conosco que o lemos. E se fala de sombras, de nossa cegueira diante de nossos redemoinhos internos, então, dê-me a mão, somos poetas, e tudo é assombro, assombra.
Gosto muito de teu poesia, Marcantonio, é afinada, elegante, rica, de primeira linha. E fico muito feliz com comentários vindos de você em meu blog. Grande abraço.
Vou observando a sequencia de imagens, esses retratos...Há, sim, alguns momentos em que digo (acho que dizemos todos): ué, sou eu! Isso é o máximo!
Beijos,
Ao contemplar o espelho profundo de nossa alma e acariciar o outro eu que encontramos,chegamos ao mais íntimo do nosso ser.
trata-se de olhar a sombra e decorar o trajeto da escuridão para depois reproduzir, porém com alguma luz do olhar.
beijos
fiquei deliciada com este poema
entendi que se trata de compreender, ver e aceitar o que somos, o que fomos e o que seremos
beijos
Laura
Seu poema e Modigliani, afff... Demais! Adoro os dois =)
Beijo.
entendi.
o vinho aclara o breu.
Parece mesmo ser sina de artistas e poetas, acariciar as trevas. Mas que série incrível, Marco! beijo!
ideal era que o espelho se partisse...
muito bom, marco!
Que ídéia fantástica essa analogia como os retratos de Modigliani.
Adorei.
bjs
Rossana
Fale da lenda, das penas, das cenas pintadas por ele. Tudo é luz no seu poema, até a treva interna dos retratos que descreves.
que bonito moço, adoro Modigliani...
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