A lua que vejo hoje
parece tão irreal.
Eu a vi surgir da água,
nereida alçada
do oceano,
as pontas das mechas
ainda mergulhadas.
A lua que ora vejo
é a grande exilada
dos poemas
e das canções.
Seria aquela
a que Li Bai
tanto amou?
Marcantonio
7 comentários:
a lua que vi hoje,
na verdade não vi.
foi um olhar encorujado,
enclasurado
por detrás de algum monte lunar
por dentro de alguma cratera sua.
mas está lá
sei que está
e pra mim é apenas um sol dormindo.
Meu beijo, Querido.
A lua anda mesmo irreal, linda, querendo recuperar seu antigo lugar na vida das pessoas, nos poemas e as canções, como você diz tão bem.
Essas paisagens são muito oportunas, Marco.
Um beijo.
E eu que andava quase sem tempo e quase sem internet, andava só observando por aqui em silêncio. Salve, camarada!
Adoro as luas exiladas.
E que linda tela!
Beijo.
seria sim, marco, é ela mesma!
beijos.
mexeu com a lua, mexeu comigo...
...eu me emocionei naquele livro de rosto e vim buscar o som de Nereida aqui, nesta tua imagem de verso, e encontro teu quadro - lembrou-me uma ciranda de Villa ladrilhando com pedrinhas de brilhante.
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