O homem caminha
na paisagem
dentro e fora
da linha.
Esfrega nos olhos
os nomes que inventam o que ele vê.
Ele diz:
Árvore!
Campo!
Animal!
Rio!
Sol!
Céu!
Se eu
Sinto:
Eis a paisagem!
7 comentários:
Paisagens nossas, paisagens que criamos, que inventamos e que sentimos...
Beijos
O preâmbulo sinaliza mais uma fase instigante.
A série "rostos" deixará saudades. Do começo ao fim, poemas de extremo bom gosto e qualidade.
Um abraço
o homem é um pingo rastejante
nesse vento estonteante
que desliza por entre a tez inquieta
do sol e da lua.
é partida sem ida, é volta sem partida
nessas andanças próprias
de denntro da pele.
Este seu azul me cativou.
Abraços, flores e estrelas...
A tua genialidade é assustadoramente
de uma lucidez estonteante
...
(agradeço por tua
inesgotável verve)
Carpe Diem!
marco,
pela apresentação já sentimos que virá uma série com a sua mais preciosa qualidade: a observação!
um beijo.
estou na adorar essa série nova - principalmente porque agora o sentido da arte está explícito em sua poesia de um modo muito íntimo. Que presença Marco!
Beijos
ela diz: eis a viagem!
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