O carvão já não crepita,
mas ainda exala o hálito
quente.
A lua cega o sopra, afã
de ocultar-se sob o fogo
novamente.
Loucura, tentativa vã:
ignora que seu alento
não é ardente,
e tornando o sono mais
dormente,
esparge cinza alva e fria.
Espera. O sol já virá
consequente
atear fogo ao borralho
da noite
e acender para ti o dia.
6 comentários:
o que me arde 'esse entremeio
por entre os seus
embebecidos de vodka
colorida de azul
de metileno
esse conselho atrevido
fervendo na ponta dos dedos
a aquarela
pra lá dos nortes e dos cais.
Abraços, flores e estrelas...
lindíssimo!
belíssimo, mas há algo nessa imagem que me remete ao mar, a uma ilha no mar
beijos
Sol e lua
O masculino e feminino...
Um assombro de belo!
Beijos,
Poeta
Gostei do azul dos seus poemas e estou seguindo para vis beber poesia mais vezes.
Beijo
Sonhadora
Postar um comentário