Não se trata da grande forma,
mas do pormenor.
Não é a árvore, e sim o labirinto
da folha
que está e não está presa a ela.
Não o pássaro, nem mesmo a asa,
porém, a rêmige irisada.
Não se trata do barco ou da vela,
mas da quilha mergulhada.
Não é o solo, é a sua gramatura,
ou na solidez a ranhura
que em teia se espraia.
Não é a praia, mas a concha dura
que remanesce à fratura
da sua anterior simetria.
Marcantonio
5 comentários:
...e vc vê mesmo, sempre, um universo nos detalhes. Eu gosto de ver assim...
bjo,
e um ponto pode ser sol
lua
planeta
a sós
um pingo
pode não ser de chuva.
depende mais dos olhos
que do azul enluarado de sol.
Beijos, Marcantonio.
Sempre muito criativo e poético.
trata-se
dos sentidos!
sempre intenso e revelador, marco!
um beijo.
Muito bom, são os detalhes que nos mostram as grandes verdades.
Grande abraço e sucesso!
o poema cuidando dos detalhes que a vida às vezes deixa passar.
abraços.
Postar um comentário