Você já vê a flor,
vê a serra distante,
o sol nascer
você já vê.
Falar do que se vê,
em geral,
(como a flor)
seria tautologia?
Aquilo que a poeta
dizia
de ser uma flor
uma flor,
a serra distante
ser a serra distante,
o sol a nascer
ser o sol a nascer.
Falemos, então,
do invisível particular
(ou universal?):
o dia que é o dia
que não mais será
um dia que hoje
é um dia a menos.
Isto é: será
o que você e eu
não veremos.
Marcantonio
10 comentários:
onde está o novo meu amigo?
existe o novo?
pois é...
[a construção de todo o dia, o acontecimento do horizonte, tudo o que palavra sabe como ver]
um imenso abraço, Marcantonio
Leonardo B.
é sempre bom te ler
beijos
Pois então, Marquinho, sei lá...às vezes o óbvio do óbvio é a coisa mais escondida dos olhos...Tenho achado que o óbvio está ficando cada vez mais encondido...Salta às vistas e cola nos olhos, parece, cegando.
Enfim...
Beijos,
A repetição pode se tornar uma lâmina tão afiada, que ao cortarmos
o pulso com ela não sentimos dor alguma. Mas o sangue jorra aos borbotões. E é de um vermelho tão
intenso, que desfalecemos!
Beijos
P.S.: por quê não "pudeste" comentar sobre as "Tragédias..."?
Gosto tanto de teus comentários!!!
Marcantonio,
e o invisível é essencial aos olhos?
bj
Rossana
espero
ainda
ver
da tua
mão
nascer
a flor
OBS: Já guardei essas rosas bem guardadas. Que lindas! bjo!
A série está merecendo um livro, Marco. Será que demora?
a série merece um livro marco II.
sinceramente? penso que você escreve o tempo todo e no intervalo de uma ou outra palavra, faz as outras coisas da vida.
incrível a tua produção!!!
beijos.
"a série merece um livro marco" III. Adorei o poema. Caeiro também adoraria. Um grande abraço.
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