AMPLO
Eu já me distendo, praia
Na maré baixa;
Ora vejo dois horizontes.
E as desilusões,
Outrora grandes ondas
De afronta e perda,
Vêm em vagas notícias,
E me beijam humildes
A fronte,
Larga faixa, serena, seca.
Mira Schendel, s/título, gravura (monotipia), 1966 (Daqui) |
10 comentários:
Beijos humildes é o que a nossa ternura quer.
beijos :)
Sempre um arraso, Marco.
Não sei o motivo, mas esses "dois horizontes" me remeteram a dois olhos femininos.
Abraços e alegrias, amigo.
O corpo se amplia,
se faz mundo...
Abraços, bons caminhos!
O poema é lindo!, perfeito!
Mas o mar é regido por marés...!? :)
O mar me remete ao nosso inconsciente, sempre cheio de surpresas!?
beijoss
Fascinante imensidão...
Beijinho, poeta!
a amplitude existe para mensurar todas as pequenezas que nos tocam os limitados sentidos.
muito belo, poeta.
abraço.
AH!!! Tão bom te ler....
bjos
Fico horas,
olhando o mar, as ondas,esquecida,
perco-me em divagações
Senti-me diante do mar
com teu poema
Belo poema, Marco!
Abraço
Marlene
vindo ao blog:
muito bom, marco! sempre a textura exata na paisagem que você pinta!
abraço!
E esta amplidão de divagações a que o mar nos remete...
Lindo!
Divaguei nesses horizontes como se olhando estivesse o mar.
Abraço!
Marlene
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