Te leio e lembro, muitas vezes, de Clarice: "O que eu digo continua....". Termino o poema e continua o delírio. Aliás, cheguei a pensar por um tempo que não saberia mais delirar, e faltava-me ar...Te ler me conforta, embora inquiete. Não sei, acho que sem inquietação me sinto desolada. Mas, enfim, teus poemas me atiram no abismo, e é na queda vertiginosa o meu lugar mais seguro.É caindo que me sinto amparada. É sem tocar no chão que encontro meu solo. Beijos, Tania
7 comentários:
E havia luar!
E era lua cheia!
Na carona
da nuvem
Ou deixar que se vá
Abraço!
Marlene
Imagino os desenhos que essas nuvens amontoavam.
Muito bonito, Marcantonio.
Te leio e lembro, muitas vezes, de Clarice: "O que eu digo continua....". Termino o poema e continua o delírio. Aliás, cheguei a pensar por um tempo que não saberia mais delirar, e faltava-me ar...Te ler me conforta, embora inquiete. Não sei, acho que sem inquietação me sinto desolada. Mas, enfim, teus poemas me atiram no abismo, e é na queda vertiginosa o meu lugar mais seguro.É caindo que me sinto amparada. É sem tocar no chão que encontro meu solo.
Beijos,
Tania
uma lua fala...belo/belo
enquanto há luar, enaquanto há luz cortando mensamente a noite, há poesia e vida.
abraço.
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