Longa busca
Inconclusa.
Sede constante.
Implacável cerco.
Exausto
Enfio a cara
Na areia quente.
Abro a boca para gritar
O brado libertador
Que no peito aperto,
Mas engasgo com o deserto.
É tão raro encontrar um oásis...!? A busca é intermináel, os lábios sangram pela sede insaciada... E a voz mergulha na imensidão do deserto. Grãos de areia que somos!
7 comentários:
A cada exímio poema, uma dica de artes plásticas.
Te leio interrogando: a imensidão oprime? sufoca?
beijos,
E como somos sufocados pelo deserto!
marco,
o deserto do incerto.
muito bom!
beijo.
É tão raro encontrar um oásis...!?
A busca é intermináel, os lábios sangram pela sede insaciada...
E a voz mergulha na imensidão do deserto. Grãos de areia que somos!
muito que bem meu amigo.
me veio a mente a imagem dos ascetas que decidem viver no deserto. De fato há um sufoco enorme em ser livre...
forte abraço!
Narrar em poema a busca estafante pela prosa. É hora? Talvez esteja próxima agora.
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