Quando reparei nela
pela primeira vez,
a sexta-feira era apenas
um esboço de madrugada
carregada de nuvens.
A chegada do sol
não cobriu inteiramente
a versão inicial:
ele não passou uma borracha
naquilo tudo.
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Mas aquela cigarra urbana
parece que combinou comigo!
Mas não pode ser a mesma,
salvo se é delírio.
5 comentários:
Poeta, pra que correr à enciclopedia para saber quanto tempo vive uma cigarra? Pouco importa. Onde quer que vás, ela te acompanhará. Abração.
O canto do dia e os encantos quando o dia vem.
Muito bom!
abraços e bom final de semana.
cigarras são delírio do dia não do poeta.
belo apontamento.
abraços
a cigarra
formiga
no seio
nesta sexta, cai bem uma cesta de beijos.
Cigarras mentem, delirios distorcem pela emocao bjs.
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