Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

INVENTADO

A árvore
ora se inclina
para o chão.
Não há vento.
Eu o invento
na paisagem,
toda ela
verde alucinação.



















Piet Mondrian, A Árvore em Flor, óleo sobre tela

6 comentários:

Unknown disse...

ventos de invenção,


abraço

S. disse...

delírios fazem bem a saude, informa o ministério....
beijinhos

cirandeira disse...

O poeta e o pintor:ventos belamente
convergentes...
Que me alucinam o juízo e me fazem
ROdOpIaAAARRR! :)

Beijo

Anônimo disse...

Perfeito poema para imagem, vice-versa(o).

Beijo!

Cris de Souza disse...

você inventa e eu acredito.

que coisa boa!

Sueli Maia (Mai) disse...

Pois é assim que a Arte e a poesia nos salvam.
Criação.

Penso que talvez a Arte seja destas poucas coisas em que podemos - realmente - confiar.
Por isto invente, reivente, crie, mais e mais...

A Arte é esta reserva de oxigênio,
é porta de emergência,
é salvo conduto
é marcha à ré para usarmos na porta do abismo.

Inventar é um bom verbo.
Abraços em dobro.