Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

APONTAMENTO NA BORDA DO DIA (51)

Os meus olhos fugazes
Têm a empatia necessária
Para acompanhar de perto
A fuga de todas as coisas.

As referências
Vêm de um cenário ensolarado,
Conservado por princípios,
E visto pelas janelas estreitas
Da memória retardatária.

5 comentários:

nydia bonetti disse...

e a tua poesia
faz brilhar meus olhos
que também sabem
da fuga das coisas

beijos.

Tania regina Contreiras disse...

As coisas efêmeras se encontram nas curvas dos desewncontros e se prerenizam?
Beijos,

Sônia Brandão disse...

As palavras tornam perene o olhar transitório do poeta.

Marco, sempre vale a pena passar por aqui.
bj

Anônimo disse...

Como seria bom que as pessoas ultrapassassem o tempo e recobrassem a memória de serem humanos,de terem empatia,se colocando no lugar do outro,em tempo real.

Cris de Souza disse...

se fechamos os olhos, parece que as coisas se perdem mais claramente...