Parece que me propus
a suspensão da escolha.
Escolhi nada escolher,
cansado de ter olhos
pendulares,
ou desse meneio mecânico
da minha cabeça
como se assistisse
à uma interminável
partida de tênis.
Na encruzilhada
a vida me crucifica
com cravos-placebos.
Perdoa-me, tempo,
se não sei o que faço
com a tua oferta!
9 comentários:
Raios!
Trovões!
(é o que ainda consegue balbuciar meu coração)
Poema esplendoroso,
grande poeta e meu amigo.
forte abraço.
sinto o meu coração decompor-se no interior
poema espetacular, não se consegue parar de o ler
Beijos
Laura
ai de cronos não te perdoar, torço-lhe os ponteiros!
(nada escolher, não saber: negativas que se reafirmam na pele)
Oferta-te!!! Tão simples assim,mas talvez não tão fácil.Um abraço!
é difícil mesmo - o tempo vai e as vezes a gente fica no meio do caminho :)
beijo
cuidado que o tempo nada devolve,
abraço
Se um dia o tempo te perdoar, me empreste o poema.
"na encruzilhada a vida me crucifica com cravos-placebos." Rapaz, tô encafifado com essa imagem.
Abraços e 10 nota 10.
Marcantonio, não sei como se faz, mas alguém tem de fechar esse caixa 2 que o tempo guarda e só usa em causa própria!
beijo
Essa semana estou praticamente fazendo um ESPECIAL MARCANTONIO:
http://cronisias.blogspot.com/2011/01/marcantonio.html
http://poetasdemarte.blogspot.com/2011/01/confrontos-e-confluencias.html
Abraços, camarada!
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