Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

APONTAMENTO NA BORDA DO DIA (22)

Quanto mais ando pela cidade
mais a divido em partes,
e menos a compreendo.

Aquela que inteira em minha cabeça cabe,
é cidadela;
é fração,
bairro,
rua;
é um número sobre uma porta.

8 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

Quão pouco compreendemos do todo! Bjs

Dario B. disse...

Sabes tudo o que precisa. Abraço, poeta.

Fátima disse...

Quanto mais ando pela cidade
Mais cumprimento as pessoas.
Não tenho hábito de andar à toa.
Não tenho tempo!
Senão eu nada dividiria.
Compreender as pessoas eu tentaria:
Filosofando!

Feliz Natal e um feliz ano novo a vc e família.
com carinho
Fátima

Anônimo disse...

O que guarda nossa história é sempre uma fração do tempo, do espaço.

Beijo!

Cris de Souza disse...

uma cidade anda dentro de mim...

só corro!

Batom e poesias disse...

Acho que em sua cabeça cabe o Universo!
bj

Rossana

Sueli Maia (Mai) disse...

são tantas as coisas que não compreendo sobre a cidade...

Há muitas coisas que escreves que são ao mesmo tempo poema e mote pra que eu saia daqui pensando...

beijos

Fernando Campanella disse...

Costumo pensar que uma cidade são as faces que reconhecemos, são os que nos cumprimentam, os que nos acolhem. Na maior parte dela, sentimo-nos como um número ambulante, alvo potencial de suas garras mecãnicas.
Muito bom poema. Um abraço.