Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ATONIA

A minha fé lírica
vai despencando
pelo poema,
degrau por degrau
até o térreo átono:
     este não-verso
     e último passo.


Alexander Rodchenko, cartaz para o filme
O Encouraçado Potemkin, de Eisenstein

8 comentários:

nina rizzi disse...

à altura de um dos meus filmes preferidos. amei, marcantonio. voltando a editar o bloue, ellenizo ;)

beijos.

nina rizzi disse...

à altura de um dos meus filmes preferidos. amei, marcantonio. voltando a editar o bloue, ellenizo ;)

beijos.

Anônimo disse...

Muito bom! Fiquei atônito com o não-verso.

Primeira Pessoa disse...

marcantonio, sua atonia me deixou atônito...rs... sim, eu sei... ando previsível demais...
rapaz, belo verso.
e esse azul tá que tá, definitivamente, bonito demais.

beijo grande do

roberto.

Batom e poesias disse...

Fé que despenca pelo poema que ainda assim é verso. É poesia.

Das melhores.
bj
Rossana

Anônimo disse...

Para mim, aqui é tudo solidamente tônico. Muito, muito bom esse poema!

Domingos Barroso disse...

um longo e silencioso passo
(em tal silêncio o espanto)
...

Forte abraço,
grande poeta
meu amigo

e feliz 2011!

Cris de Souza disse...

poemasso!