Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

DESENCONTRO

Se você disser que sou importante,
não poderei compreendê-lo a fundo:
há muito que vivo na vizinhança anônima
de mim mesmo,
                                        aonde os carteiros não vão.


7 comentários:

Eleonora Marino Duarte disse...

filosofia. consciência.

gostei bastante.


abraço, poeta.

João A. Quadrado disse...

[também, aqui, um dia o carteiro haverá de deixar de passar: o fim da rua reclama todos os passos de cada um de nós]

um imenso abraço, Marcantonio

LB

Luiza Maciel Nogueira disse...

bárbaro Marcantonio :), é uma vizinhança que não se vê, acho o mesmo (me identifiquei) daqui de dentro. beijos!

Lou Vilela disse...

São tantas as intenções perdidas pelo caminho...

O poema me remeteu aos modelos de comunicação.

Um abraço

Anônimo disse...

pois é marcão....

fui trocar o sítio do blog e perdi tudo... comentários, seguidores e seguidos.

to avisando aos amigos e retomando o caminho aos poucos...

bom que ocê me achou!
abração!

Cris de Souza disse...

nem pombo-correio?

Bípede Falante disse...

Mas que lindo esse poeta sem carteiro! :)