Imagem do cabeçalho: "O Grande Canal de Veneza" (detalhe) de Turner

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SEM RETORNO

Há uma palavra
que não tem para onde retornar,
porque não foi pródiga,
porque não saiu de casa.

Dürer, O Filho Pródigo, gravura em cobre

5 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Marco, a palavra inaudita é diferente do silêncio?

É sempre tão bom quando a palavra retorna!

P.S.
eu fiquei parada o maior tempão com a maior cara de zefa olhando o teu poema sem saber o que dizer, (risos).

bjo

Tania regina Contreiras disse...

Nossa, poesia é pra pensar ou só pra sentir? Tu me faz pensar muito muitas vezes...Ah, tá, tudo bem que às vezes, pra contrabalançar, só sinto. Mas a palavra que não retornou por não ter ido me deixou, sim, a pensar...

beijos, Marquinho...

Bípede Falante disse...

E é essa que vai explodir as paredes!

Cris de Souza disse...

palavrão!!!

criatura, este poema é uma viagem sem fim, coisa de doido.

Eleonora Marino Duarte disse...

a palavra é aposento.

um poema de percepções, marco.

você não tem limitação como poeta! é ótimo acompanhar suas criações.


abraços.