Por que não me acostumo ao sofrimento
Se ele sempre foi de casa
Com lugar guardado à mesa,
Se ele apenas brinca de esconde-esconde,
Fingindo que vai embora?
O nosso convívio seria mais amigável
Se ao suposto retorno dele
Eu simulasse surpresa?
Há quanto tempo!
Entra! Sai já dessa soleira!
Por onde tens andado?
Andas muito ocupado?
Hum... Pareces mais gordo!
Anda, conta!
Puxa uma cadeira...
4 comentários:
ah meu caro marco
lembre de Bandeira
quando dizia que se fosse dor tudo na vida a morte seria um grande bem.
lindo teu blug
Também quero te convidar para passar pelo papéis que é um espaço para difusão dos novos literatos, Estamos com seletiva aberta. Também divulgamos Concurso de poesias e informações interessantes para todos que fazem a nova literatura brasileira
http://papeisonline.blogspot.com/
Um poema quase clássico, ao menos para os padrões de nossa poesia brasileira. Gostei, Marco.
Beijo.
Magnífico,
camarada.
o sofrimento sempre
pé ante pé.
forte abraço.
ai,ai... melhor sentar no chão que está posto.
bom dia, coisa azul!
(não gosto de te ver jururu)
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