Às vezes, quando já pus a cabeça no travesseiro,
Um poema importuno me ocorre.
Não me levanto para registrá-lo!
Resolvo submetê-lo ao acaso da travessia,
Decorando seus versos
Como quem conta carneirinhos.
Hipnos deve adorar esses meus poemas,
Se raramente os devolve a mim
Pela manhã.
6 comentários:
comigo aconteceu de ficar a noite inteira com o poema, até que ele adormeceu
abraço
processa esse tal de hipnos, artigo é o que não falta...
Nossa memória não é fotográfica, e
o insight é mesmo como um flash de
luz: desaparece repentinamente.
beijo
P.S. Tenho guardado comigo o maior
e melhor apreço pelos poetas, e
estás entre eles.
É preciso também um pouco de poesia do lado de lá.
Quando isso acontece comigo preciso levantar e escrever para não ficar ali martelando na minha cabeça e roubando meu sono.
bj
me irrita pensar num poema na cama e tê-lo esquecido pela manhã. =S
Mas eu encontrei um bom aliado - o celular! Dorme à cabeceira da cama e em caso de poema sonolento ou sonhado, serve de bloco de notas no escuro! =)
Beijoca!
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