Hoje acordei segmentado
pela saudade,
enumerando partes do que já fui.
Nem todos os domingos
tinham a mesma essência;
nem todos eram ilhas desertas.
Parecem menos nítidos
conforme recuo
às primeiras páginas do livro
que não era o mesmo que leio agora.
Domingos sem fronteiras,
reunidos num conjunto
de todos os dias úteis
para viver de brincadeiras.
5 comentários:
[dia que se confunde por não se saber primeiro ou derradeiro do livro de toda a semana]
um imenso abraço, Marcantonio
Leonardo B.
O domingo e seu ar de faz-de-conta.
Beijo, poeta.
me comovi, lembrei-me dos domingos pueris, em que assitia "os trapalhões" no colo de meu pai.
ô saudade!
beijo, meu mago.
As lembranças trapaceiam, Marcantonio.
Lindo poema de saudade.
Lembrei-me dos domingos da minha infância.
Bjs
Rossana
parece que você causou em todos nós a lembrança do domingo antigo.
lindíssimo.
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